quarta-feira, 1 de agosto de 2012

POESIA


Lá.

Marcaram as costas com tinta do tempo, com riscos doloridos  profundos  marcas e  com manjas de silencio . De certo que sentiram dor, mas nada próximo da dor de perder seu chão e teto iiii,  eles foram ao largo, rumo ao nada, perto de coisa alguma, caminharam em direção a quaisquer lugar, não levaram malas , pois não lê restaram roupas dados, se entregaram a marginalia.
De onde vêm aqueles?
Aquele não vem, não vão. E se um dia for não mais serão ninguém e nem nada, além de pessoa sem nome. Sem teto, sem causa e sem direito a viver. Vivem,,,mais a vida não lhe é saudável, seu dentes caem nas manhãs de domingo quando todos sorriem e não veem que outros sofrem .o que eles tem, o que buscam, o que pensam?
Será se pensam? E se pensam ,pensam no que, na casa que não possuem, na roupa que não guardou no perfume que não pôs e por isso todos o repudiam?

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